viernes, 18 de enero de 2008

criminalização dos movimentos sociais

Risco de massacre de sem terras no Rio Grande do Sul
17/01/2008
Brasil - Rio Grande do Sul - Movimento Popular

Mais de 1.200 sem terras estão cercados por um contingente fortemente armado de 700 policiais civis, militares, incluindo uma equipe do BOI, que alegam ter sido mobilizados para cumprir um mandado judicial que manda buscar e apreender um anel sem especificação, uma máquina fotográfica sem especificação e uma quantia em dinheiro que teriam alegadamente sido roubados da Fazenda Guerra.

Os sem terra, que encontram-se em seu XXIV Encontro Estadual do MST, reunidos na Fazenda Anonni, que comemora 20 anos em 2008 como primeiro assentamento conquistado pelo movimento na luta pela reforma agrária no Rio Grande do Sul, dizem que não permitirão a criminalização do movimento nem a invasão de um território consolidado da reforma agrária.

A direção estadual do MST e o grupo dos assentados estão sem comunicação com a imprensa, por impedimento da polícia. Há mais de 200 crianças no local e o risco de massacre em caso de invasão com resistência é iminente. Neste sentido, estamos mobilizando toda a imprensa gaúcha, brasileira e internacional para que testemunhem os abusos de poder e a perseguição aos sem terras que está sendo patrocinada pelo governo Yeda Crusius (PSDB-RS). Para contatar os sem-terras encurrados na Fazenda Anonni, ligar para os fones (51) 9635-6297 ou (51) 9697-1712.
http://www.esquerdasocialista.org/site2006/site/?inc=noticia_mostra&cod_noticia=772